Como diria Gilberto Amado:
"Empinar papagaio é um bom brinquedo, obriga o menino a olhar para o céu."
Tenho percebido uma enorme diferença no comportamento de nossas crianças, adolescentes e jovens, que deixam de conviverem pessoalmente para se comunicarem virtualmente.
Estão perdendo o sentido real de estarem vivos, deixam de ver as coisas simples que o mundo oferece, as belezas do dia a dia, para ficarem vidrados em uma tela.
Presenciei um fato no mínimo incômodo em uma clínica que fui para ser atendida.
Quatro jovens, amigos, que também aguardavam atendimento, dos quais 3 tinham celulares. Foi terrível perceber que os 3 não tiravam os olhos de seus celulares, conversando com pessoas que não estavam ali virtualmente, enquanto o quarto amigo, sem celular foi totalmente excluído.
Já vi também casais em restaurantes, onde encontros românticos acabam em fiasco por causa do vício tecnológico.
E tantas, tantas vezes nas mais diversas situações onde o virtual é mais importante do que o real, o toque e o velho e bom papo com os amigos.
Onde isto vai dar?
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