Essa pose de menina-meiga-santinha é só disfarce.
No fundo eu escondo o veneno alecrim-doce de uma mulher.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Coisas sobre Depressão....



PESQUISA DA REVISTA "LANCET" apontou que entre 18% e 30% dos brasileiros já tiveram depressão. 
Isso significa que, numa turma de quatro pessoas, pelo menos uma está (ou esteve) deprimida. 
Alarmante? Sim. 
Mas essa constatação também serve para animar quem toma remédio “tarja preta” e se sente um “marciano” na república das “bundas alegres”.
Saber que não estamos sozinhos nessa, que há muito mais gente carregando piano por aí, reconforta. É como dividir o peso com quem está na mesma situação que a gente. 
Depois da pesquisa reveladora da “Lancet”, acho que ninguém mais precisa “esconder” o seu psiquiatra no armário por receio de pagar uma de "maluco". Olha só, se toda essa gente que toma antidepressivo fosse apenas “maluca”, creio que o mundo seria um lugar bem mais bacana.
Pode parecer que não, mas há, sim, preconceito contra quem enfrenta problemas psicológicos. É como se fôssemos tristes por preguiça, por fraqueza, por incompetência, por vontade própria. Não é isso, não. 
Embora existam “parasitas” que costumam se fazer de “vítimas” para ganhar uma atençãozinha a mais, quem está depressivo está doente. E, como todo doente, necessita de cuidados médicos. Simples assim. 


Mas qual será o motivo que tem deixado tantas pessoas tristes?

Arrisco um palpite: a obrigação de sermos felizes o tempo todo, aqui e agora, custe o que custar. A pressão é tanta – “seja feliz!”, “seja feliz!”, “seja feliz!” – que baqueamos ao primeiro sinal de fracasso.
 No Brasil, sinto avisar, é ainda mais complicado “ser triste”. Num país onde os inzoneiros são movidos a samba, suor e cerveja, quem não está a fim de “balançar a pança” é logo rotulado de “ruim da cabeça” ou “doente do pé”.


Há, no entanto, uma boa notícia para quem ainda não desistiu de encontrar essa tal felicidade. Em Harvard, segundo informa Gilberto Dimenstein, foi criado um curso de “ciência da felicidade” com o objetivo de mapear o cérebro humano e descobrir o que realmente faz as pessoas felizes. De acordo com Nancy Etcoff, responsável pelo curso, estamos procurando a satisfação no lugar errado.

Em suas pesquisas, Etcoff percebeu, por exemplo, que mulheres muito ligadas à aparência física tendem a ser menos felizes – assim como aqueles que buscam a felicidade em coisas materiais.

Para ser feliz, a ciência indica: 
1) Leve uma vida simples, em contato com a natureza e com os amigos; 
2) Realize trabalhos voluntários. Etcoff diz que essas atitudes acionam um sistema de recompensa no cérebro que gera satisfação.

Pronto. Já sabemos o caminho da felicidade. Resta saber se a gente está disposto a mudar de comportamento. Ou seja: ser menos consumista, se preocupar menos com a aparência, levar uma vida simples e ajudar os outros. 

 E aí, vai encarar?
*este texto eu achei às 7:53h de hoje por um acaso.... mas como nada é por acaso, resolvi postá-lo aqui em meu blog.
texto original encontra-se no  http://oidiotafeliz.blogspot.com/search/label/depress%C3%A3o
 

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